quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Questões máximas do Mássimo I

Ontem um amigo meu, o Sr. Vivald Hinos, perguntou o que eu achava da pobreza de nosso país e dos terminais de ônibus. Disse a ele que quem já foi pobre e enriqueceu deve apagar a pobreza da memória por razões óbvias. Não só a pobreza como os amigos e parentes pobres que não podem ver um conhecido vencer na vida sem sugá-lo ou pedir dinheiro para comprar comida. Não foram poucas as vezes em que disse para nosso presidente (em nossos churrascos) proibir a imprensa local de escrever sobre sua história de vida operária. Isso remete ao seu passado de humilhações, unhas encravadas, Shampoo Colorama, falta de dinheiro e de McDonalds no final da noite. Pior que isso, poder fazê-lo lembrar da situação dos operários brasileiros que ainda estão empregados e tentar fazer alguma coisa por eles. Na tentativa de querer ajudar os muitos pobres para cujas legiões bandearam-se a contragosto para os representantes da classe média levemente enlouquecida pelo divórcio.

Gostaria de saber dos desocupados que me lêem: o que pensam sobre isso?

1 comentários:

Anônimo disse...

Sobre o quê? Perdi-me.