Meus queridos e arbóreos galhos

Ontem de manhã, quando saí de minha orgia semanal que culminou em nada mais nada menos que na posição de diatomácea zarolha, uma de minhas esposas, uma jovem lindíssima de seus mais jovens 23 anos, uma sueca que comprei no Acre, pediu emocionadamente que participasse de um desses programas educativos de reality show, que nem o Big Brother. Tive que surrá-la até quase a morte, mas ela ainda teve forças para me refutar:

- Mas tem tanta gente com namorado que deixou, Vândinho. O namorado da Sabrina Sato deixou!

- Mas a Sabrina infelizmente é pura e fiel, sua pecadora.

- Eu também sou e o dinheiro que vou ganhar servirá para comprar aquele bordel que você tanto sonha em ter na Avenida Paulista.

Depois de muito meditar tive que chegar nesta incrível conclusão: O corno bom já nasce corno antes de nascer. Então por via das dúvidas pedi que minha esposa colocasse um cinto de castidade de titânio cujo segredo criptografado só eu tenho e a impedi de que abrisse a boca longe dos microfones. Embora eu ainda não faça parte da alta sociedade, essa putaria comedida fica de belíssimo tom.