quinta-feira, 3 de abril de 2008

Deus e Paulo Coelho

Caros desocupados e CARAS DESOCUPADAS,

Sei que esta revelação veio atrasada devido a greve dos Correios, mas ontem eu tive uma visão: Descobri que Deus ficou sem alternativa e teve que aceitar a existência de Paulo Coelho em nosso mundo. Desde sua viagem pela Transiberiana, (que inclusive foi documentada pela grandiosa revista semanal, o Show da Vida, conhecido como Fantástico, que passava receita de bolo na época da ditadura!) e de sua participação em Davos, o Paulinho convoca uma série de coletivas para afirmar sua presença espiritual em nossas vidas e em nossas pobres gramáticas.

Há quem considere ele o apogeu da literatura, mas isso é pouco, já que ele se acha Deus. No mais, confesso que já li o homem, mas eu era jovem, burro e inexperiente. Juro, eu nem sabia o que era aquilo, foi uma de minhas ex-esposas que me deu aquilo de presente, dizendo que era um autor muito bom e que fazia letrinhas de música para um cheirador que eu não lembro o nome agora, um tal de Raul. Bom, ela me disse que eu sonharia muito com o livro, ao menos era o que dizia a dedicatória.

Gostaria de saber dos desocupados e principalmente das DESOCUPADAS que me lêem e me adulam: O que acham o Paulo Coelho como alquimista e câmbista de estádio?

P.S. - Não percam nesta segunda-feira nossa série de entrevistas genéricas, provavelmente com alguém que encontrarmos na rua e que seja parecido com o Gordo Nerd.

2 comentários:

Laura Guedes disse...

Claro que Paulinho Rabbit é demais! é o único que me faz sentar e chorar à margem do rio pietra ¬¬'

Paulo Coelho NÃO é literatura!

Anônimo disse...

Folga no trabalho, achei este blog dando uma zappeada pela net.
Bem interessante, poucos comentários, mas ainda assim pontual.
Bom com relação ao Paulo Coelho, ele tem seus méritos: ganhou dinheiro, muito por sinal, corre a boca pequena e frequentemente é citado por pessoas que tentam passar um ar de intelectualidade.
Mas, só por ser bem vendido e a população em geral gostar, não significa que ele escreve palavras de qualidade ou pensamentos relevantes (que ele tenha compilado de outras obras de autores famosos), pois, se dinheiro e popularidade fossem sinais de produtos de qualidade, ninguém falaria mal da plataforma "windows", nem dos grupos de funk, das boybands, etc.
Um dos grandes pensadores, no qual Paulo Coelho buscou copiar as idéias já disse: "a unanimidade é burra".
Complemento com um de George Orwell: "o povo é um monstro enorme com inumeros tentáculos, mas nenhum cérebro".