Primeiramente peço desculpas pelo atraso com esse texto, mas eu ainda estava respirando o ar do show e só consegui escrevê-lo agora. Vamos direto ao ponto: domingo, dia 2 de março. Sendo diferente do habitual, cheguei no estádio por volta das 14h30. Achava que quem ficava dias acampando lá era trouxa, mas quando vi o tamanho das filas passei a achar o contrário. Claro que isso não foi, nem de longe, um problema, já que com toda minha maladragem consegui fazer algumas amizades e peguei um bom lugar. As 16h eu já estava na pista do show, na sombra, descansando um pouco.
Embaixo do Sol e procurando um bom lugar para ver o show; esse foi meu final de tarde. Encontrei um lugar legal e às 19h a filha do baixista do Iron, Laurren Harris, entrou no palco e fez um show de meia hora. Chato e broxante! Fiquei conversando até aquilo acabar e ela ser chutada pela platéia. Aí a chuva caiu. Foi ótima para alguns, péssima para outros, mas maravilhosa para mim. Refrescou e ainda deu ânimo para o ínicio do show (e ainda fiquei molhadinho ui).
Iron entra no palco às 20h, com o discurso de Winston Churchill. E quando o discurso terminou, "Aces High" começou e fez o estádio tremer. Maravilhosa! Simplesmente maravilhosa. Era muita gente pulando e cantando junto com Bruce. Então veio "2 Minutes to Midnight". Antes de "Revelations", Bruce começa a rir ao ver quantos fãs estão presenciando aquele momento. Em seguida era a hora de "The Tropper". Bruce apareceu vestido de soldado inglês e segurando a bandeira de sua pátria, coisa normal dele nessa música. Nem preciso falar que foi uma das músicas mais cantadas e agitadas. Logo em seguida tocaram a maravilhosa "Wasted Years" e a clássica "Number Of the Beast", cantada praticamente somente pela platéia. Depois tocaram "Can I Play With Madness?" e a enorme "The Rime Of Ancient Mariner", que com os seus 13 minutos deu tempo de sobra pra descansar e retomar as energias pra depois aguentar o fim do show.
Incrível. Eles tinham o mesmo folego de antigamente. E o meu descanço valeu a pena, pois "Powerslave" começava. Bruce, com uma máscara, continuou com a animada "Heaven Can Wait" (alguns fulanos que ganharam promoções de rádios subiram ao palco e cantaram em coro. Inveja). E então veio! "Run to The Hills" e "Fear of The Dark" foram simplesmente perfeitas! Isqueiros, celulares e, é claro, 40 mil vozes cantando. "Scream for me, São Paulo!" Nós gritamos.
Eles saem e nós, os fãs, começamos a gritar em alto e bom som "olê olê olê olê, Maiden, Maiden!". Eles voltam pro palco para o Bis, com Steve Harris segurando uma bandeira brasileira e Bruce prometendo um novo show em menos de um ano. "Moonchild", seguida da delirante "The Clairvoyant", destróem o público, que já estava praticamente acabado. Mas a força da platéia veio, não sei de onde, pois "Hallowed Be Thy Name" merecia a mesma empolgação das outras músicas. Imploramos por mais clássicos, mas esse era o final. Isso sim foi um show. Fiquei anestesiado por dias.
E que venha 2009!
quarta-feira, 5 de março de 2008
Iron Maiden! - O Show.
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4 comentários:
Etah Who parece que entende de música, mas sei lá, né? Parece que não...
Nessa coluna aqui ( http://whanblog.blogspot.com/2008/02/as-25-mais-sensacionais-do-rock.html ) ele disse que sente falta da Lewis, mas ela só montou sua banda por volta de 2003, e a lista da Rolling Stones é dos anos 80 e 90.
Acorda Ethan!
Querida Juliana. A 4ª da lista é Hayley Williams, vocalista do Paramore. Se a lista da Rolling Stones fosse dos anos 80 e 90, ela nem poderia ser citada, já que era uma singela pivete na época.
Então como tem escrito isso no seu artigo?
"Senti falta da Juliette Lewis. De resto, achei a lista válida."
O link com o artigo completo: http://whanblog.blogspot.com/2008/02/as-25-mais-sensacionais-do-rock.html
Eu disse sobre a Juliette Lewis que montou sua banda depois dos anos 2000 e a lista é dos anos 80 e 90. Ela não poderia estar na lista já que começou a cantar depois de 2000, né?
Não, a lista é das 25 mais sensacionais do rock, e não das 25 mais sensacionais das décadas de 80 e 90.
"mescla anos 80 e 90 com algumas bandas mais atuais no rock"
Eu quis dizer que na lista o que predominava eram mulheres dos anos 80 e 90 e também algumas mais recentes (Hayley Williams, a da foto do artigo, é um exemplo disso).
Mas resumindo; não, a lista não é somente dos anos 80 e 90 e se isso ficou claro na minha frase, peço desculpas.
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