quarta-feira, 5 de março de 2008

Iron Maiden! - O Show.




Primeiramente peço desculpas pelo atraso com esse texto, mas eu ainda estava respirando o ar do show e só consegui escrevê-lo agora. Vamos direto ao ponto: domingo, dia 2 de março. Sendo diferente do habitual, cheguei no estádio por volta das 14h30. Achava que quem ficava dias acampando lá era trouxa, mas quando vi o tamanho das filas passei a achar o contrário. Claro que isso não foi, nem de longe, um problema, já que com toda minha maladragem consegui fazer algumas amizades e peguei um bom lugar. As 16h eu já estava na pista do show, na sombra, descansando um pouco.

Embaixo do Sol e procurando um bom lugar para ver o show; esse foi meu final de tarde. Encontrei um lugar legal e às 19h a filha do baixista do Iron, Laurren Harris, entrou no palco e fez um show de meia hora. Chato e broxante! Fiquei conversando até aquilo acabar e ela ser chutada pela platéia. Aí a chuva caiu. Foi ótima para alguns, péssima para outros, mas maravilhosa para mim. Refrescou e ainda deu ânimo para o ínicio do show (e ainda fiquei molhadinho ui).

Iron entra no palco às 20h, com o discurso de Winston Churchill. E quando o discurso terminou, "Aces High" começou e fez o estádio tremer. Maravilhosa! Simplesmente maravilhosa. Era muita gente pulando e cantando junto com Bruce. Então veio "2 Minutes to Midnight". Antes de "Revelations", Bruce começa a rir ao ver quantos fãs estão presenciando aquele momento. Em seguida era a hora de "The Tropper". Bruce apareceu vestido de soldado inglês e segurando a bandeira de sua pátria, coisa normal dele nessa música. Nem preciso falar que foi uma das músicas mais cantadas e agitadas. Logo em seguida tocaram a maravilhosa "Wasted Years" e a clássica "Number Of the Beast", cantada praticamente somente pela platéia. Depois tocaram "Can I Play With Madness?" e a enorme "The Rime Of Ancient Mariner", que com os seus 13 minutos deu tempo de sobra pra descansar e retomar as energias pra depois aguentar o fim do show.

Incrível. Eles tinham o mesmo folego de antigamente. E o meu descanço valeu a pena, pois "Powerslave" começava. Bruce, com uma máscara, continuou com a animada "Heaven Can Wait" (alguns fulanos que ganharam promoções de rádios subiram ao palco e cantaram em coro. Inveja). E então veio! "Run to The Hills" e "Fear of The Dark" foram simplesmente perfeitas! Isqueiros, celulares e, é claro, 40 mil vozes cantando. "Scream for me, São Paulo!" Nós gritamos.

Eles saem e nós, os fãs, começamos a gritar em alto e bom som "olê olê olê olê, Maiden, Maiden!". Eles voltam pro palco para o Bis, com Steve Harris segurando uma bandeira brasileira e Bruce prometendo um novo show em menos de um ano. "Moonchild", seguida da delirante "The Clairvoyant", destróem o público, que já estava praticamente acabado. Mas a força da platéia veio, não sei de onde, pois "Hallowed Be Thy Name" merecia a mesma empolgação das outras músicas. Imploramos por mais clássicos, mas esse era o final. Isso sim foi um show. Fiquei anestesiado por dias.

E que venha 2009!

4 comentários:

Anônimo disse...

Etah Who parece que entende de música, mas sei lá, né? Parece que não...

Nessa coluna aqui ( http://whanblog.blogspot.com/2008/02/as-25-mais-sensacionais-do-rock.html ) ele disse que sente falta da Lewis, mas ela só montou sua banda por volta de 2003, e a lista da Rolling Stones é dos anos 80 e 90.

Acorda Ethan!

Ethan Who disse...

Querida Juliana. A 4ª da lista é Hayley Williams, vocalista do Paramore. Se a lista da Rolling Stones fosse dos anos 80 e 90, ela nem poderia ser citada, já que era uma singela pivete na época.

Anônimo disse...

Então como tem escrito isso no seu artigo?

"Senti falta da Juliette Lewis. De resto, achei a lista válida."

O link com o artigo completo: http://whanblog.blogspot.com/2008/02/as-25-mais-sensacionais-do-rock.html


Eu disse sobre a Juliette Lewis que montou sua banda depois dos anos 2000 e a lista é dos anos 80 e 90. Ela não poderia estar na lista já que começou a cantar depois de 2000, né?

Ethan Who disse...

Não, a lista é das 25 mais sensacionais do rock, e não das 25 mais sensacionais das décadas de 80 e 90.

"mescla anos 80 e 90 com algumas bandas mais atuais no rock"

Eu quis dizer que na lista o que predominava eram mulheres dos anos 80 e 90 e também algumas mais recentes (Hayley Williams, a da foto do artigo, é um exemplo disso).

Mas resumindo; não, a lista não é somente dos anos 80 e 90 e se isso ficou claro na minha frase, peço desculpas.